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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Agenda de Julho do Tribunal Popular da Terra – CRP – FENED – MIR – TP

Via Sassa Tupinambá:

TRIBUNAL POPULAR DA TERRA – CONVITE PARA ATIVIDADES EM JULHO

...www.tribunalpopular.org

informarções: tribunalpopular2010@gmail.​com




dia 21 – PARTICIPAÇÃO NO SARAU DO FUNDÃO – HORARIO: 19:00 – VIDEO DOCUMENTARIO SOBRE A LUTA INDIGENA NO BRASIL, DEBATE E POESIA LOCAL:

Rua Glen, s/n, uma travessa da Av. Sabin, que começa do ladinho do Metrô Capão Redondo
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dia 24 – EM PARCERIA COM CINIFUSÃO – AS 14H – APRESENTAÇÃO DO DOCUMENTARIO Mbaraká – A Palavra que Age (DOCUMENTARIO SOBRE A LUTA INDIGENA NO MATO GROSSO DO SUL E DEBATE COM UM DOS AUTORES. A sessão é gratuita e acontece à rua Augusta, 1239, conj 13 e 14

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dia 28 – EM PARCERIA COM A FENED e APOIO DO CRP – TRIBUNAL POPULAR NO ENED – AS 9H SALÃO NOBRE DA FACULDADE DE DIREITO DA USP, LARGO SAO FRANCISCO, CENTRO DE SAO PAULO

O Tribunal Popular e a FENED – Federação Nacional de Estudantes de Direito, realizarão estas sessões do TP como parte da programação do ENED2011.

As 3 sessões são:

1) a questão da terra urbana, utilizando-se dos emblemáticos casos ocorridos neste ano em que comunidades localizadas na periferia sofreram fortemente o impacto das chuvas dado a desordenada urbanização da cidade, a negligência do estatal no que tange a garantia de infra-estrutura básica e condições dignas de moradia (Caso 1 – Direito à moradia e remoções forçadas: Jardim Pantanal);

2) a luta das comunidades indígenas na defesa de sua identidade cultural e de acesso à terra, num contexto de expulsão dessas populações do campo (Caso 2 – Questão indígena: Guarani Kaiowá, Mato Grosso do Sul) – Para esta sessão estarão presentes como testemunhas de acusação 2 lideranças do povo Guarani Kaiowa, do Mato Grosso do Sul e para compor o Juri, Arão da Providencia Guajajara, indígena do Maranhão, advogado e militante do Movimento Indígena Revolucionári e Babau Tupinambá, Cacique do Povo Tupinambá, preso e torturado pela policia federal em 2010 e uma das mais importantes lideranças indígenas do Brasil;

3) a sistemática violência contra as populações pobres, em sua maioria jovens e negros, nos morros cariocas, e o problema do tráfico nas comunidades (Caso 3 – Violência policial e criminalização da pobreza: Complexo do Alemão).

dia 29 – CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA E TRIBUNAL POPULAR CONVIDAM PARA “Tribunal Popular da Terra - Entre a aldeia e a cidade - Estado, território e identidade na visão dos povos indígenas”, as 9h . Participaçoes Já confirmadas, Bruno Simões (Psicologo, Mestrando em Serviço Social pela PUC-SP, Membro do GT Indígena do CRP-SP e Militante do Tribunal Popular), Benedito Prezia (Antropologo, Pastoral Indigenista e Coordenador do Programa Pindorama), Dora Pankararu (Pedagoga, Liderança Indigena Pankararu e CEPISP), Sassá Tupinambá (Movimento Indígena Revolucionario e Militante do Tribunal Popular), Givanildo Manoel (Militante do Tribunal Popular), Cacique Ládio Veron (Aty Guassu e Tribunal Popular), Valdelice Veron (Sociologa, Liderança Guarani Kaiowa, Cacique Babau Tupinamba (APOIME) – ainda faltam algumas confirmações. Local: na Sede do CRP-SP Conselho Regional de Psicologia 6ª Região | R. Arruda Alvim, 89 | próximo estação Metro Clinicas
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Entidades organizadoras:



Conselho Regional de Psicologia – GT Psicologia e Povos Indígenas



O CRP-SP a entidade responsável por orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão do psicólogo no Estado de São Paulo. Uma das instâncias de trabalho e funcionamento do CRP-SP são os Grupos de Trabalho. O GT Psicologia e Povos Indígenas do CRP-SP funciona desde 2005 e nasce das discussões realizadas a partir do Seminário Nacional Subjetividade e Povos Indígenas relizado em parceria com o Conselho Indigenista Missionário em Brasília em .

Ao considerar os desafios da realidade brasileira, o Sistema Conselhos de Psicologia tem apoiado iniciativas que buscam se aproximar das demandas apresentadas pela sociedade e que são, muitas vezes, negligenciadas. É nesse contexto que emerge a aproximação da Psicologia aos Povos Indígenas. Marcados por uma raiz histórica de constante resistência à dominação, os povos indígenas se constituiram no processo sócio-histórico brasileiro ocupando um lugar de subalternidade e constante aviltamento de seus direitos. Essa realidade forjou traços de ordem psicossocial identificados pela comunidades, que comprometem a qualidade de vida e saúde mental desses indivíduos, Nessa medida, a Psicologia e os psicólogos são convocados a encontrar seu lugar nesse campo.



O Tribunal Popular



O Tribunal Popular é um articulação de entidades e movimentos sociais que vêm, desde 2008, unindo esforços para publicizar a violações dos direitos humanos promovidos pelo Estado e buscar reparação às vítimas. Partindo da compreensão comum de que o Estado brasileiro tem suas
instituições e poderes organizados de forma a perpetrar uma cultura de violência contra os mais diversos setores da população, os organizadores decidiram realizar um tribunal simbólico. Ou seja, julgado por aqueles que lutam por seus direitos, o Estado Brasileiro foi para o banco dos réus. A primeira sessão de instrução e julgamento do Tribunal Popular ocoreu nos dias 4, 5 e 6 de dezembro de 2008 no auditório da faculdade de Direito do Largo São Francisco e teve como sessões temáticas a volência estatal contra populações urbanas pobres, contra juventude, contra movimentos sociais e contra população carcerária. No julgamento final o Estado foi declarado culpado.
Ao longo desses dois anos, o Tribunal Popular, vem se consolidando como importante espaço de articulação dos diversos grupos que lutam contra a perversa lógica de criminalização da pobreza e das diferentes formas de organização popular. Para o ano de 2011 estamos organizando o Tribuna Popular da Terra, para discutir a situação das populações no campo e na cidade, na perspectiva de discutir terra e territorialidade e a violência do Estado. Tendo com grande emblema o conjunto de obras do PAC, a política desenvovimentista do Estado tem provocado enorme opressão e deslocamento dos diversos grupos que tem sua vida baseada no campo (Indígenas, Quilombolas, Caiçaras , Ribeirinhos, Lutadores pela Reforma Agrária) e ainda, pescadores. É nesse sentido que o Tribunal Popular convoca a todos e todas a se posicionarem sobre essas ações se somando ao nosso Tribunal.

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